Funcionária no Tecnopuc, um dos grandes parques tecnológicos do Brasil.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) apresentou um estudo que aponta crescimento de 170% no faturamento de empresas vinculadas aos parques tecnológicos do país entre 2017 e 2023..
Intitulado Evolução, Impacto e Potencial dos Parques Tecnológicos do Brasil, o livro mostra que as empresas saíram de R$ 5,63 bilhões em 2017 para R$ 15,19 bilhões em 2023.
O estudo também mostra que, atualmente, há 113 iniciativas de parques tecnológicos no país, abrigando 2.706 empresas e organizações de vários setores.
Desse total, 64 parques estão em operação, 42 em implantação e 7 em planejamento.
A região Sul concentra a maior parte dos parques, com 35%, seguida do Sudeste (31%), Nordeste (17%), Norte (11%) e Centro-Oeste (7%). O Rio Grande do Sul é o estado com o maior número, 19 no total. São Paulo tem 17 e o Paraná vem na sequência com 13.
Com um material extenso para análises e pesquisas, o estudo propõe um modelo de avaliação baseado na Tríplice Hélice, que integra universidades, empresas e governos.
A qualidade do emprego é outro ponto que chama atenção. Uma empresa instalada em um parque tecnológico tende a contratar profissionais com níveis de formação mais elevados do que aquelas fora desses ambientes.
Estima-se que a força de trabalho das empresas vinculadas esteja distribuída em 27% de graduados, 28% de mestres e 26% de doutores.
As empresas instaladas em parques tecnológicos, especialmente as ligadas ao meio acadêmico, registram maior intensidade em inovação e desenvolvimento de produtos, o que se traduz em ganhos econômicos, expansão de mercado e geração de empregos qualificados.
Os parques estimulam o crescimento das empresas de base tecnológica por meio da relação entre academia e indústria, gerando acesso a mercados e recursos adicionais, com impacto positivo na performance financeira, sustentada pela inovação e internacionalização.
